quarta-feira, 6 de outubro de 2010

DE VOLTA PARA CASA

Projeto de Lei pode ajudar os pombos de Ribeirão Preto a retornar ao seu habitat natural

Aprovado por unanimidade na sessão da última quinta-feira, 30, na Câmara Municipal de Ribeirão, o Projeto de Lei no. 262/09, que proíbe a alimentação e a manutenção de pombos domésticos em praças, vias, prédios e locais de acesso público na zona urbana do município de Ribeirão Preto.

A medida parece ser simples e é. Após várias discussões a respeito desse assunto e aliais muita polêmica, percebi que uma medida simples e primordial não havia sido tomada no município: a conscientização da população quanto à criação deste simpático animal; simpático e perigoso.

Dei continuidade a esse projeto após o resultado da enquete feita no meu blog, que teve 103 votos sendo, 93 a favor e 10 contra. O projeto é de minha autoria e tem como objetivo coibir a proliferação dos pombos na nossa cidade, além de garantir a saúde da população.

O projeto agora aguarda a sanção da nossa prefeita, Dárcy Vera. O assunto merece uma atenção especial do nosso município e não pode ser deixado de lado, esse projeto é apenas uma das medidas necessárias para controlar a super população dessa espécie.

Algumas Doenças que podem ser transmitidas pelos pombos:

Criptococose: Germes contidos nas fezes das pombas disseminam-se no ar após secagem, é pela inalação do pó das fezes que a doença é transmitida, podendo conduzir a sérias afecções dos pulmões (como pneumonias), artrites e, sobretudo meningites. Os sintomas são: febre, tosse, dor torácica, cefaléia, sonolência, menor acuidade visual, confusão mental.

Salmonelose: Transmitidos através da ingestão de alimentos crus ou mal cozidos, contaminados com fezes de pombo e pelas águas dos chafarizes. Doença infecciosa aguda do sistema digestivo, provocando gastrenterites graves. Alguns dos sintomas são: febre, diarréia, vômitos.

Ornitose e Psitacose: Penetram no organismo e disseminam-se como um vírus causa infecção aguda no sistema respiratório. Os sintomas são: febres altas, cefaléia, bronquite, pneumonia e, alguns casos, desordens psíquicas, inflamações nos olhos ou até cegueira.

Tuberculose aviária: Os pombos são portadores de duas das três mycrobactérias da tuberculose. Só o subtipo aviário é transmissível aos Humanos. A infecção persiste nos corpos dos pombos mortos até dois anos.

Gripe das aves (H5N1): Os pombos, sem doenças, são considerados resistentes a esta estirpe de gripe aviária, o que não acontece com as aves doentes. É pela inalação do pó das fezes que a doença é transmitida.

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